Vídeos Recorrentes: Alcance e Frequência

Há muitas décadas se produzem vídeos com caráter publicitário, em sua maioria vendendo um produto e raras vezes um conceito de marca. Com isso, os grandes players da época aproveitaram-se da massificação desses produtos, e claro, dos altos ganhos financeiros, e criaram um sistema complexo, caro e nada autossustentável, baseando um formato de vendas em prol de comissões gigantescas. Isso poderia ser cobrado dos clientes, ao invés de ser apenas um repasse.

Toda essa avalanche digital e novos players (Youtube, Facebook, Google, Twitter e outros) com conceitos diferentes de monetização, fizeram com que as grandes agências repensassem no formato e aos poucos aprendessem a cobrar diretamente do cliente pelo serviço e acompanhamento de produção. Como comentado acima, os altos custos criaram um estereótipo de que os vídeos sempre são caros e inacessíveis para pequenas e médias empresas ou em maior quantidade. Claro que é inevitável que grandes produções com grandes equipes tenham um investimento à altura, mas quando se trata de vídeos explicativos ou pequenos institucionais, é possível alinhar qualidade com preços justos.

Sempre que falo de preços justos, algumas pessoas ainda acham que o intuito é prostituir o mercado de publicidade! E não tem nada disso, até porque, a expressão “prostituir o mercado” pode estar ligada também ao preço excessivo cobrado. Preço justo é criar um sistema sustentável, acessível a todas empresas e que possa fazer com que elas aumentem seu faturamento com a utilização de vídeos bem produzidos, assim como as grandes marcas.

O vídeo marketing ainda está conquistando seu espaço, já que existem muitas dúvidas ou falta de informação, principalmente relacionado ao preço. Quando uma empresa decide fazer um vídeo, ela planeja utilizá-lo no mínimo durante um ano e tem que se preocupar caso queira utilizá-lo mais, já que o formato tradicional é cobrado por praça e tempo de veiculação. Contudo, é bom deixar claro que na internet é quase impossível ter esse controle, e se você ficar com um vídeo durante um ano, com certeza ele só fará efeito efetivo no seu primeiro mês ou até mesmo na sua primeira semana, exceto os vídeos aplicados no site, ligando informação ao produto ou serviço. Então, quem decide fazer um vídeo hoje e outro só daqui a um ou dois anos, corre um sério risco de ficar atrasado com seu público.

O vídeo hoje traz mais conteúdo do que promoção. Ele traz laços que permitem que o seu cliente se identifique com sua marca, ao invés de “enfiar garganta abaixo” uma venda! Você precisa mostrar que sua marca não tem apenas o produto e sim uma identidade que quem a usa terá orgulho e assim naturalmente vai propagar muito mais e com mais eficiência a novos clientes (o famoso boca a boca).

Desta forma, o marketing se torna mais efetivo, e quando falamos em efetividade, é claro que reflete diretamente nos investimentos. Imagine só, você prefere gastar cem mil reais e impactar um milhão de pessoas com conversão a 1% ou 2% ou impactar cem mil pessoas investindo apenas mil reais, convertendo 20% ou 30% delas? De fato os números podem enganar, fazendo com que você ache que o maior investimento trouxe mais clientes, mas no “fritar dos ovos” o gasto foi muito alto e sem nenhuma garantia. É assim que funciona o marketing digital, clareza nas informações, uma trilha de conexões que fazem com que você saiba exatamente qual centavo gasto trouxe aquele cliente e quanto isso foi relevante para seu negócio!

Mas claro, trazer clientes não é tudo! O vídeo, o e-mail e a campanha podem ser perfeitas, mas se quando o cliente chegar na sua porta, você não souber recebê-lo, não adianta nada! Tudo vai por água abaixo e nessa fase que estamos vivendo, o erro pode ser fatal. Então, aí vai uma dica: sempre priorize a experiência em atendimento, até mesmo antes de produzir um vídeo ou qualquer outra peça de marketing!

 

Related Posts
Leave a Reply