O que é o tal vídeo marketing?
veja dados atualizados:
Se você tem entre 25 e 45 anos, provavelmente se lembra dos Mamíferos da Parmalat, da combinação “Pipoca com Guaraná”, das Mil e Uma utilidades de Carlos Moreno, entre vários comerciais que marcaram a história da propaganda brasileira isso já era uma forma de fazer vídeo marketing.
A alguns anos começou a surgir algo diferente e a menina dos olhos das Grandes Campanhas são os vídeo marketing no YouTube, como “Head & Shoulders com Joel Santana”, o “Oral-B Complete” ou qualquer vídeo feito sob encomenda pelo Porta dos Fundos. Eles têm catapultado o engajamento dos consumidores com as marcas.
Leia também: Tipos de anúncios no Youtube.
E não parou por ai, as marcas também começaram a apropriar de vídeos caseiros para suas campanhas!
Na copa do mundo mesmo, o vídeo marketing foi altamente explorado por marcas como a coca-cola que montou um time de produtores prontos para desenvolver vídeos de acordo com os acontecimentos dos jogos no Brasil.
Claro que já passaram alguns anos desde essa mudança, mas em comparação ao que já acontecia antes, o vídeo marketing está seguindo uma linha de aproximação das marca aos seus cliente.
Não restam dúvidas: pessoas gostam de vídeos
Desde a primeira projeção feita pelos Irmãos Lumière, em 1895, até o clipe Gangnam Style bater recordes no YouTube, em 2012, as pessoas são encantadas por uma projeção de imagens em uma tela.
Temos no cinema uma das indústrias criativas mais rentáveis do mundo, e nos intervalos de grandes canais de TV a fatia mais cara do investimento de qualquer campanha publicitária.
Enquanto isso, na internet, mais de 4 bilhões de vídeos são assistidos no YouTube por dia, em 2017 já eram 1 bilhão de horas assistido por dia (hoje 72 horas de vídeo são upadas no YouTube a cada minuto (WordStream, dado atualizado em 2018).
dados vídeo marketing:
- 81% das empresas utilizam o vídeo como ferramenta de marketing (State of Video Marketing, 2017);
- vídeos aumentam em até 54% do alcance da marca (OptinMonster, 2018);
- 99% das empresas que já utilizam o vídeo marketing pretendiam continuar com a estratégia em 2018 (State of Video Marketing, 2017);
- empresas que utilizam o vídeo marketing geram uma receita 49% maior do que aquelas que não utilizam (WordStream, 2018);
São horas e horas de conteúdo que pode ser consumido a qualquer momento, em qualquer lugar, por qualquer pessoa, basta estar conectado.
Segundo uma pesquisa feita pelo site “Semana do Marketing”, de cada 100 pesquisas feitas no Google em 2012, 70 resultam em vídeos como primeira sugestão. Um número que só tende a aumentar com a implantação da Internet 4G.
Claro que sabemos que no Brasil não recebemos aquilo que compramos, mas os dados foram até mesmo modestos na época em que nosso artigo foi escrito a primeira vez.
Segundo a Forrester, os conteúdos em vídeo têm 53 vezes mais chances de aparecer na primeira página do buscador.
Chegamos ao fim da transição entre a hegemonia dos veículos de massa tradicionais para uma comunicação 100% online e, ainda assim, trazemos muitas características das antigas mídias para a forma como comunicamos na Web.
Entre elas, a preferência do público por consumir conteúdo em vídeo, seja informação ou entretenimento.
Os VTs mais caros feitos pelas grandes marcas, que outrora iriam para o horário nobre da Rede Globo de Televisão, agora vão para o pre-roll do YouTube.
O que muda neste cenário é a flexibilidade do investimento. Anunciar em um veículo tradicional como a televisão demanda um investimento alto para atingir um público em sua maioria generalizado, enquanto anunciar na internet requer um investimento menor para um público mais focado.
A forma como essa inserção é vendida para o anunciante parte do princípio de que o programa X tem um público Y e está disponível no horário Z. E, o que no final das contas dá retorno, é investir no horário onde a maioria da população está de frente para a TV.
O vídeo inserido tem uma rápida oportunidade para conquistar a atenção do público, antes que o mesmo ceda a tentação de mudar de canal enquanto espera que seu programa volte do intervalo comercial.
Veja mais: Roteiro de Vídeo Marketing
Gasta-se muito com produção, agenciamento e inserções em horários específicos para um público que pode, ou não, ser o desejado, com métricas imprecisas feitas com métodos tão generalizadas quanto os usadas para vender a veiculação.
Já em uma inserção de pre-roll em site que tenha conteúdo em vídeo, o material tem uma rápida oportunidade (um média de 5 segundos) para fisgar o interesse do espectador para que ele veja a mensagem até o final.
Dessa maneira, existem alguns diferenciais que tornam o vídeo online um melhor investimento. Antes mesmo de clicar no link para assistir ao vídeo, o espectador já teve todos os seus dados, preferências e localização analisadas pelos mecanismos de busca, garantindo que o vídeo apresentado naquele momento assente com o público ao qual será exibido.
Assim, há chance maior de romper a barreira dos 5 segundos e o espectador se identificar com a mensagem transmitida. Isso gera ainda grandes chances de o mesmo ser compartilhado, gerando visibilidade espontânea para outras pessoas.
O numero de inserções necessárias para chegar ao público desejado é menor e todos os resultados são mensuráveis instantaneamente através dos Analytics.
Desde quantas pessoas assistiram o conteúdo, quantos deles viram até o final, quantos compartilharam e até mesmo quantos compraram o produto anunciado através do link apresentado junto ao vídeo. Segundo o site ReelSEO, “34% dos compradores de vestuário são mais propensos a comprar depois de ver um anúncio em vídeo online, contra 16%, depois de ver um anúncio na TV”. E todos esses dados estão ao alcance do anunciante de forma simples e intuitiva.
Hoje já temos mais dados que continuam mostrando que estamos no caminho certo do vídeo marketing:
97% dos profissionais de marketing dizem que os vídeos ajudam a educar o usuário acerca de um produto ou serviço (State of Video Marketing, 2017);
76% dos profissionais de marketing afirmam que os vídeos aumentam os números de vendas (State of Video Marketing, 2017);
47% dos profissionais de marketing declaram que os vídeos diminuem as solicitações de suporte (State of Video Marketing, 2017);
Mesmo com todas as mudanças trazidas com a internet, o vídeo continua sendo umas das formas mais eficientes para comunicar e cativar o público. E fazer um vídeo que comunique sua marca de forma efetiva, para o público-alvo certo nunca foi tão acessível.